Nei Van Soria e Eu... Por quê?

Observando a trajetória dos ex-casca, em seus trabalhos individuais, me encantei pelo Nei, e meu interesse por seu trabalho foi previsto. Nos “Casca”, adorava os solos de guitarra e os yeah-yeah que ele fazia, me levava pra um ambiente mágico, através de um som agradável, ousado e com levadas grunge típica dos Beatles (ou quem sabe um pouco de Rockabilly). Automaticamente, o Nei com sua essência e todo seu diferencial, encharcou meu coração de mensagens e arranjos sonoros magníficos e apaixonantes. Adquiri o Cd, "Mundo Perfeito", que tinha sido recentemente lançado... Amei! (aliás, essa é outra história).
Um pouco mais de meio ano, o Nei, veio à Passo Fundo, no dia 23 de agosto, no Teatro do Sesc, para lançamento deste álbum. Foi inexplicável, aliás, é claro que foi explicável... A minha sensação de estar diante dele, ouvindo-o, tão perto... é que foi surreal.
Durante o show, me senti muito próxima a ele (claro, eu estava nas primeiras poltronas, bem em frente!). Pude observá-lo... seus gestos, sua voz, seu olhar, a maneira de conversar com o público e com a "band". Foram horas de descobertas incríveis sobre o NVS, que nem eu mesmo podia compreender a ligação que sinto a ele.
O Nei é um dos poucos músicos que possui tamanha singeleza e carinho, tanto em relação a seu trabalho quanto ao público alvo, até o jeitinho que ele faz para coçar o nariz... É lindo, dentre outros detalhes e manias próprias dele que não pude deixar de perceber. Rsrss

CASCAVELLETES 4VER!

FRANK JORGE

Em 1987, integrou os Cascavelletes e Graforréia Xilarmônica. Atualmente ele é professor do curso de Formação de Produtores e Músicos de Rock da Universidade do Valle do Rio dos Sinos (Unisinos - São Leopoldo - RS).
Sua carreira musical é marcada por 2 discos, que refletem o lado melódico das Graforréia e letras românticas, com influências nos Beatles e Roberto Carlos:
Carteira Nacional
Vida de Verdade
É conhecido por possuir bom humor e grande conhecimento musical. Além de sua semelhança com o ator americano John C. Reilly

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Uma história...

Após o show, Nei recebeu seus fãs e autografou vários Cd´s. Entretanto alguns não tinham caneta, e eu ofereci a ele, a minha, que por sinal era vermelha, daquelas gel com glitter. Até um moço próximo de mim, dissi: “Nei, tu é o cara! Assina aqui!” e esticou a camiseta em seu corpo pra o Nei autografar com a “minha caneta”. E assim ele fez com uns 3 ou 9. Ai ele ficou com a caneta, subiu no palco, conversava e continuava com minha caneta! Ahhhhhhhh, isso sim! “Loucamente!” Ai, tive de pedi-la, pois não iria perder a chance de ficar com o suor da mão dele e suas digitais. Chegando em casa, guardei em uma embalagem e ai de quem encostasse...

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“Puçuquiando” a gente consegui...

Depois que comprei o meu ingresso para o show aqui de Passo Fundo, passei pela Livraria Nobel, e na vitrine havia um cartaz anunciando o show do Nei. Ai passei direto, mas resolvi voltar, afinal, eles poderiam ter mais de um, e quem sabe me dariam este que sobrasse. Entrei e falei com a vendedora, muito simpática, expliquei que eu adorava o Nei Van Soria, que iria no show, ela disse ser o único, mas que após o show eu poderia buscar que ela guardaria. Dito e feito na ela guardou e por sinal com muito cuidado. Amei! Ai o mais legal era desfilar pelo centro da cidade com aquele pôster tri lindo do Nei.

Nei Van Sori em Passo Fundo

NEI VAN SORIA EM PASSO FUNDO

Era uma quarta-feira, eu estava assistindo TV, aproximadamente 18hs, aliás, a TV estava ligada e eu acompanhava de longe (cozinha), o que era transmitido. Dentre várias propagandas de publicidade e anúncios, uma destacava um show. Este show referia-se ao Nei Van Soria, só que não pude distinguir o local, data e demais informações, apenas que era um show dele. Entrei em pânico, perguntei ao meu irmão, aonde, que dia e tal, mas ele se quer notou que iria ter um show (isso que ele tava na frente da TV!). Sentei por alguns minutos e acompanhei, mas a propaganda não repetiu. Fui para a aula da noite, e perguntei pras minhas colegas se alguém sabia algo relativo ao show, alguma informação, mas não havia noticias. Foi difícil dormir com tamanha ansiedade, mas era preciso, o outro dia iria ser rotineiro e lotado de tarefas. Pela manhã, aula, perguntei, então, para as colegas de magistério, se alguém sabia, se alguém havia assistido. A resposta, soava como um delírio; não vi, ou então, ah, eu vi, mas não lembro. Durante a tarde a agonia e aflição tomavam conta, não desgrudei do sofá, mas nada de anúncio de show. À noite, aula novamente. Na sexta, veio à propaganda, só sei que meu irmão tava gritando, ‘Bruna, vem vê!”. Era ele, lindo, cantando, Mundo Perfeito, e o show seria no Teatro do Sesc, 21 h do dia 23 de agosto.
“Loucamente”, minha euforia era surpreendente, não sabia se iria.
Mas fui, apenas eu... mas fui! Sentei o mais próximo que pude e amparada por minha câmera, a noite foi incrivelmente, incrível e inesquecível. I like!


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